"É uma troca interessante de culturas diferentes com um único propósito: buscar soluções e novos caminhos"
Jéssica Regina

Mulheres no Agronegócio: presença feminina aumenta no campo e na liderança

Barenbrug destaca importância da participação de mulheres no mercado agro

A participação de mulheres no agronegócio cresce de 24,1% para 28,0%

Estão cada vez mais claras as vantagens da inclusão da mulher e da diversidade de gênero no mercado de trabalho. A organização McKinsey & Company realizou um estudo sobre diversidade mostrou que em 2014 as empresas no quartil superior para diversidade de gênero em suas equipes executivas eram 15% mais propensas a ter lucratividade acima da média do que as empresas no quartil inferior. No conjunto expandido de dados de 2017, esse número aumentou para 21% e continuou sendo estatisticamente significativo.

 

O agronegócio segue a mesma tendência. Segundo um estudo realizado pelos pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, nos últimos anos houve um aumento do número total de mulheres trabalhando no agronegócio em 8,3%. Diante desse cenário, a participação da mulher no mercado de trabalho do agronegócio cresceu, passando de 24,1% para 28,0% entre 2004 e 2015, o último dado consolidado.

 

Eleita em 2019 a 7ª melhor empresa para se trabalhar no Brasil na categoria pequenas empresas, a Barenbrug do Brasil realizou nos últimos anos novas contratações de mulheres para diversos setores, como liderança, operação e campo.

 

 

Profissionais destacam a importância da participação de mulheres no agronegócio

 

Representante feminina do time de liderança da empresa, Jéssica Regina está na empresa desde novembro de 2017. Atualmente é a Controller Financeira e é responsável pelo financeiro, controladoria e compliance.

 

Além disso, é a representante da Barenbrug do Brasil no YPAC (Young Professional Advisory Committee), o Comitê Consultivo para Jovens Profissionais do Grupo Barenbrug. Trata-se de um comitê global de jovens líderes que discute e sugere ações ligadas a assuntos pertinentes e estratégicos para a empresa, como sustentabilidade, inovação e atração de talentos.

 

“É um desafio muito bacana. É uma troca interessante de culturas diferentes com um único propósito: buscar soluções e novos caminhos. Meu papel é levar a visão financeira para a discussão, mostrando como é feito no Brasil. É uma experiência incrível”, comenta.

 

Para Jéssica, ter o mesmo valor que a empresa na questão da mulher no mercado de trabalho é fundamental. “É muito interessante ver que a liderança da Barenbrug é favorável e incentiva a inclusão e a diversidade em suas equipes”, comenta.

 

No time de campo, não é diferente. Samea Moraes Cabral é zootecnista do Departamento de Desenvolvimento Tecnológico da Barenbrug. Apaixonada pelo campo, iniciou o trabalho nessa área em uma fazenda de gado de elite no interior do Tocantins há mais de sete anos.

 

Mulheres no agronegócio ganham espaço em atuações mais presentes no campo

 

Na Barenbrug há quase um ano e meio, Samea é a única mulher do time técnico de campo, junto com outros três homens. “Gosto muito da minha profissão e dei preferência para trabalhar no campo desde o início. Queria entender o sistema do zero, desde o manejo inicial do produtor, principalmente na área de produção e nutrição animal”.

 

Para ela, o crescimento de mulheres no agronegócio é visível. Na primeira fazenda que trabalhou, foi a primeira mulher a ser inserida no negócio e pôde abrir oportunidades para outras fazerem parte do time.

 

"Hoje em dia, já vemos gerentes do gênero feminino em fazendas. A mulher tem ganhado espaço por ser detalhista, ter um olhar clínico e observador. Além deste esforço, as mulheres têm buscado cada vez mais especializações e conhecimento, o que tem sido um diferencial e tem dado maior espaço para nossa atuação”, diz.  

 

Jéssica também lembra da importância da capacitação feminina: “Muitas mulheres estão se preparando para tocar o negócio agrícola ou pecuário. Precisamos de mentoria, de cursos técnicos, opções acessíveis e apoio para seguir com o negócio. Desta forma, continuaremos toda essa transformação e ascensão da mulher no mercado de trabalho, em especial em empresas rurais”, conclui. 

 

 

voltar