Em memória a H.J.M. (Bert) Barenbrug

Quarto filho da família Barenbrug, Bert Barenbrug nasceu em 1944 (durante a Segunda Guerra Mundial) em Arnhem, cidade dos Países Baixos. Na época de seu nascimento, as sementes forrageiras eram muitas vezes "colhidas" varrendo-se os sótãos dos celeiros de feno. O avô de Bert, Joseph, havia fundado em 1904 a empresa de sementes Barenbrug, e o pai de Bert,, Joop, trabalhava pelo crescimento da empresa.

Depois de iniciar sua carreira nos negócios da família, Bert teve sua primeira grande missão: expandir a empresa e instalar a Barenbrug na Alemanha, em 1968. Pouco antes de se mudar para o país germânico, Bert se casou com o amor de sua vida: Dorothé. O período na Alemanha foi de felicidade e trabalho árduo – foi também quando os filhos do casal Bastiann e Frank nasceram. Oito anos depois da chegada à Alemanha, em 1976, Joop Barenbrug pediu para Bert voltar aos Países Baixos a fim de ajudar a gerenciar o crescimento da empresa. Mais tarde, Bert veio a suceder o pai e se tornou presidente do Conselho Administrativo.

Bert acreditava que a Barenbrug precisava expandir os negócios internacionalmente, em especial, fora da Europa. Uma das razões para o crescimento da empresa foi a visão de Bert, mas a verdadeira força motriz foi o potencial de diminuir os riscos geograficamente implementado pelo empresário. Essa visão internacional tornou-se realidade. A Barenbrug abriu filiais, comprou e fez parceria com muitas empresas, marcando presença nos EUA, Reino Unido, Polônia, Nova Zelândia, Austrália, Argentina e até na China, tornando-se uma empresa líder global de sementes para gramados e pastagens.

Além das empresas comerciais, Bert também investiu em pesquisa e desenvolvimento, e esses investimentos significativos de longo prazo renderam o forte portfólio atual, com muitas variedades internacionais. Foi também em sua gestão que o amarelo – hoje icônico – foi escolhido como a cor da marca Barenbrug. As nossas embalagens amarelas atuais ainda representam a qualidade e dedicação da família Barenbrug às sementes para gramados e pastagens.

Após 25 anos à frente da empresa, Bert aposentou-se como Presidente do Conselho em 2002 e assumiu o cargo de membro não executivo do Conselho de Supervisão. Nesse papel, Bert passou um bom tempo em organizações do setor, como a NAK e a Plantum, mas também na VNO-NCW, organização dos Países Baixos. Em 2004, a Barenbrug celebrou seu centenário e foi honrada com uma designação real. Bert recebeu o título real de “Oficial na Ordem de Orange-Nassau” por Sua Majestade, a Rainha Beatriz.

Os dois filhos de Bert, Bastiaan e Frank Barenbrug, também decidiram começar suas carreiras no negócio. Seguindo o exemplo do pai, eles foram designados para trabalhar em países estrangeiros e aprender sobre o setor. Em 2007, Bastiaan e Frank entraram no Conselho Administrativo do Grupo Royal Barenbrug, e Bert decidiu deixar o cargo de membro do Conselho de Supervisão, plenamente confiante de que seus filhos eram mais do que capazes de dirigir a empresa em sua quarta geração. 

Após a aposentadoria completa, Bert passou a dedicar mais tempo a seus hobbies ao longo da vida, como golfe, caça e iatismo. Também começou a esculpir e gostava de viajar pelo mundo com sua amada esposa Dorothé, além de passar um tempo com as quatro netas – a "quinta geração" da Barenbrug. 

Colegas mundo afora vão se lembrar de Bert como uma pessoa dedicada, amável e dinâmica, que construiu as bases para o sucesso internacional desta empresa familiar. Bert fez todos os funcionários se sentirem parte dessa família.