Capim: quais as variedades mais indicadas para o seu pasto?

Compreenda a importância de se planejar e optar por um capim de qualidade para aumentar a rentabilidade da atividade rural

Conhecer a variedade e o sistema de produção no qual o capim será inserido são pontos primordiais para garantir o sucesso

Qual é o melhor capim? Certamente esta pergunta ocupa um dos primeiros lugares no ranking de dúvidas mais comuns de produtores rurais. Contudo, um ponto chave para o pecuarista se atentar é: não existe uma determinada espécie forrageira que irá se adaptar magicamente à todas as regiões e aos diferentes tipos de clima e manejo. O melhor capim para um produtor pode ser diferente para outro, e existem várias variáveis no meio do caminho. O que existem são forrageiras específicas para diferentes regiões de acordo com as características e potenciais inerentes de cada espécie.

Ainda que se encontrem recomendações ditas como “padrões”, o produtor deve primeiramente conhecer seu sistema de produção, e assim avaliar uma série de fatores no momento da tomada de decisão. Entre esses fatores estão: objetivo da atividade, região, condições ambientais, tipo de solo (atributos físicos, químicos e biológicos), nível de intensificação, manejo, entre outras.

O primeiro passo para o tão esperado sucesso se dá no planejamento. A partir dele, as melhores decisões podem ser tomadas com o intuito de garantir a escolha da espécie forrageira ideal para aquela determinada atividade. Leia essa postagem até o fim e saiba como escolher a melhor variedade para o seu negócio!

Veja quais são os principais tópicos abordados:

Conheça as variedades de capim mais usadas no Brasil

A importância da proteína na hora de escolher o melhor capim?

Como uma nova variedade de capim é desenvolvida geneticamente?

Os benefícios e características dos cultivares de capim comercializados pela Barenbrug do Brasil

Entenda o diferencial do capim comercializado pela Barenbrug do Brasil


Conheça as variedades de capim mais usadas no Brasil


Capim para Cavalo

Um pasto de qualidade para cavalos é essencial. Por esse motivo é de extrema importância ter cautela ao escolher a forrageira, visto que os hábitos de pastejo dos cavalos são mais seletivos do que os bovinos.

As Brachiarias não são indicadas para equinos, pois existem casos no Brasil de problemas como, por exemplo, deficiência de cálcio e fotossensibilização. As forrageiras do gênero Panicum são muito utilizadas como pasto para cavalo, um exemplo é o Massai (muito utilizado no Nordeste), que ao ser comparado com outros cultivares do mesmo gênero, conta com boa cobertura do solo, maior rusticidade, tolerância maior ao déficit hídrico e a baixa fertilidade do solo.

Contudo, dentre os gêneros forrageiros, o mais indicado para cavalos é o gênero  Cynodon. Isso porque ele apresenta elevados valores nutritivos e boa aceitabilidade. Um fator importante é que o Cynodon não evidencia maiores problemas, como, por exemplo, fotossensibilidade.

Cynodon dactylon no Haras Tropa de Ouro
Cynodon dactylon no Haras Tropa de Ouro

 

Entre as gramíneas do gênero Cynodon, o Cynodon dactylon Barenbrug é ótimo para o produtor que busca uma forrageira como alternativa para criação de cavalos. No campo, o cultivar apresenta a possibilidade de ser utilizado para produção de feno, pastejo e pré-secado com elevada qualidade bromatológica.

Outro benefício do Cynodon dactylon Barenbrug é que ele consegue se diferenciar dos outros do mesmo gênero por possibilitar o estabelecimento do pasto por meio de sementes. Nesse momento, os produtores devem estar pensando: Ok, mas por qula motivo eu devo optar por um Cynodon com estabelecimento por meio de sementes? Eis a resposta...

...São inúmeras as vantagens na implantação do Cynodon dactylon por sementes, entre elas: maior rapidez no estabelecimento a campo, o que irá permitir o corte ou pastejo antecipado; gastos menores (por conta da menor utilização de mão de obra); facilidade na logística e na operação de semeadura (uma vez que as sementes podem ser armazenadas por mais tempo, se respeitadas as condições ideais).

Mas se você ainda quiser saber mais detalhes sobre a diferença entre o estabelecimento por mudas e por sementes clique aqui e leia a matéria completa.

Capim para Gado de Corte

No Brasil, o mais comum é utilizar espécies de capim do gênero das Brachiarias para formar pastos voltados para gado de corte. O gênero lidera o ranking de variedades mais comuns por conta de suas características adaptativas e habilidade de persistir em distintos tipos de solos, manejo e fertilidade, o que viabiliza o seu uso no sistema de produção animal.

Ainda falando sobre os cultivares do gênero Brachiaria, não poderíamos deixar de fora as soluções forrageiras tecnológicas comercializadas pela Barenbrug, tais como:

1) Brachiaria híbrida cv. Mulato II, que possui boa qualidade bromatológica, alta relação folha:colmo, alto perfilhamento e apresenta ótimos resultados de produtividade animal (4 @/hectare a mais) quando comparado em estudos à outro cultivar;

2) Cultivar Cayana. A Brachiaria desenvolvida geneticamente pela Barenbrug do Brasil é uma excelente escolha para os pecuaristas que buscam maior rentabilidade e produtividade. O Cayana entregou 42,2% mais produtividade animal em comparação com o cultivar Marandu (forrageira mais popular do mercado), na média de dois anos, de acordo com o ensaio oficial de VCU sob pastejo (veja mais no folder digital do produto);

3) Cultivar Sabiá. A Brachiaria, desenvolvida geneticamente pela Barenbrug do Brasil, é muito procurada pelos produtores rurais por ser capaz de aliar segurança e desempenho animal. O Sabiá é extremamente elogiado por sua produção, mesmo em épocas mais secas do ano (descubra o porquê no folder digital do produto).

Além das Brachiarias, os cultivares de Panicum maximum, principalmente Mombaça e Massai em solos mais desafiadores, estão entre as gramíneas forrageiras mais utilizadas em sistemas intensivos de produção animal no território brasileiro. Entre os benefícios destes materiais, pontuam-se o elevado valor nutritivo, alta resposta à adubação e, consequentemente, elevado potencial produtivo, proporcionando altas taxas de lotação.

 

 

 

Capim para Gado de Leite

Para selecionar o capim que dará origem ao pasto para gado leiteiro é importante se atentar à algumas particularidades no manejo nutricional, que deve ser feito respeitando cada fase produtiva individualmente.

Assim como para gado de corte, as forrageiras do gênero Brachiaria são muito adotadas para a atividade leiteira e possuem grande impacto produtivo na pecuária nacional. As gramíneas do gênero Panicum, por sua vez, também são muito empregadas em sistemas intensivos de produção leiteira por apresentarem boa produtividade e adaptação em diversos ambientes. Vale ressaltar também que as forrageiras do gênero Cynodon podem ser adotadas também em sistemas rotacionados intensivos e são ótimas opções.

A Brachiaria híbrida cv. Mulato II também é muito indicada para a atividade leiteira. Isso porque o cultivar tem como benefícios a alta capacidade de rebrota e excelente aceitabilidade pelo gado. Os cultivares desenvolvidos geneticamente pela Barenbrug – Sabiá e Cayana - também são indicados para a atividade leiteira. Quer saber mais e como eles podem ser muito produtivos para produção de leite? Consulte o time comercial da empresa líder global em soluções forrageiras.


A importância da proteína na hora de escolher o melhor capim?


Tem sido extremamente comum pecuaristas optarem pela forrageira analisando somente o teor de proteína presente. Contudo, tomar uma decisão tão significativa como essa levando em consideração apenas um critério é uma prática equivocada. Quer saber o porquê?

Antes de escolher uma forrageira, recomenda-se analisar as exigências climáticas, os aspectos do solo da região, as exigências de fertilidade da forrageira, o sistema de produção em que ela será inserida, além da categoria/espécie animal.

Conquistar uma pastagem produtiva com teor de proteína adequado está atrelado a uma série de fatores, além da escolha da espécie forrageira. Entre esses fatores, o manejo do pastejo é um dos principais aspectos que mais determina a qualidade. Um dos critérios a serem seguidos é manejar o pasto com base na altura, para coincidir com o momento que a planta apresenta sua ótima produção de forragem, com maior qualidade.

Dentro as técnicas de manejo do pastejo está a utilização da adubação, especialmente a nitrogenada. Quando realizada de forma assertiva, com os objetivos claros para maximizar a produção de forragem e desde que os outros nutrientes do solo estejam equilibrados, esta prática pode ser encarada como determinante para elevar os teores de proteína bruta.

“Deve-se colocar os animais para pastejarem quando a forrageira alcançar a altura de manejo recomendada, momento em que a planta obtém maior proporção de folhas e maior qualidade nutricional. Os animais preferem as folhas ao buscarem o alimento em pastejo, e é nela onde há a maior concentração de proteína e maior digestibilidade da fibra” explica Joaquim de Paula, Desenvolvedor de Produtos da Barenbrug do Brasil.

Clique aqui e saiba mais sobre como o teor de proteína se encaixa no momento da escolha da forrageira.

Como uma nova variedade de capim é desenvolvida geneticamente?

 

O desenvolvimento genético de uma variedade forrageira é uma prática adotada para selecionar as variáveis econômicas e/ou ambientais desejáveis. Assim, é possível realizar cruzamentos de indivíduos com características desejáveis.

Todo esse processo de estudo e seleção pode demorar mais de 10 anos até a comercialização do produto. Na safra 20.21, a Barenbrug do Brasil lançou duas novas Brachiarias no mercado: o cultivar Sabiá e o Cayana.

Confira como o processo de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico de uma nova Brachiaria é realizado e compreenda por qual motivo a Barenbrug garante soluções produtivas e rentáveis aos produtores rurais
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Os benefícios e características presentes nas variedades de capim desenvolvidas pela Barenbrug do Brasil

 

As forrageiras geneticamente desenvolvidas são opções excelentes para os produtores rurais que estão em busca de otimizar a produção e aproveitar o máximo que a área dispõe. A Barenbrug do Brasil contém em seu portfólio de produtos variedades que foram desenvolvidas a partir do programa de pesquisa e desenvolvimento da Barenbrug.

“A demanda dos produtores é levantada pela nossa equipe comercial e de marketing, e essas informações geradas norteiam o programa de melhoramento genético de forma estratégica. Como no programa, as atividades de avaliação e seleção são paralelas e interativas é possível trabalhar diferentes projetos para atender as demandas atuais e futuras dos produtores. A empresa também possui uma equipe técnica especializada e multidisciplinar, que atua de maneira conjunta com instituições, universidades, produtores e consultores de referência”, explica Ulisses Figueiredo, Líder do Programa e Melhorista da Barenbrug do Brasil.

Os cultivares Sabiá e Cayana foram desenvolvidos exclusivamente em resposta à pecuária cada vez mais intensiva, e com a busca por cultivares mais produtivos que atendam uma atividade competitiva e econômica. Para garantir a sua resposta e produtividade foram testados em diferentes regiões do país, com diversas condições de clima e solo.

“O Sabiá e o Cayana apresentam alta produção de massa seca total, e ótima produção de massa seca de lâmina foliar, que resultam em maior capacidade de suporte e que consequentemente proporcionará maior ganho animal por área. Com isso, o produtor terá maior produtividade e rentabilidade”, reforça Figueiredo.

Depoimentos de produtores sobre os cultivares Cayana e Sabiá


 

 

Entenda o diferencial do capim comercializado pela Barenbrug do Brasil

 

É primordial para obter um pasto mais rentável e produtivo investir em uma semente forrageira com pacote tecnológico e consequentemente maior qualidade. Uma semente de qualidade apresenta algumas características essenciais, sendo essas classificadas em atributos genéticos, físicos, fisiológicos e sanitários que determinam seu desempenho. Ao optar por uma semente de qualidade o produtor se assegura que seu pasto terá melhor estabelecimento e uniformidade, e poderá garantir maior retorno econômico ao produtor.

Sabiá em evento da Cooperja em 2022
Sabiá em evento da Cooperja em 2022

 

O grande diferencial da Barenbrug está no controle de qualidade adotado, que se destaca por ser capaz de avaliar todas as etapas de produção, da colheita ao ensaque. Isso ocorre, pois, a Barenbrug possui um laboratório próprio (LASBAR) credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) com nota máxima de excelência, onde avalia-se a qualidade de todos os lotes de sementes.

A pureza mínima exigida pelo MAPA segundo a lei em vigor é 60% para Brachiaria e 40% para Panicum. Contudo, o controle de qualidade da Barenbrug opta por um nível de pureza acima de 90% para Panicum e 95% para Brachiaria.

A Barenbrug também utiliza um processo de tratamento de sementes forrageiras, nomeado Yellow Jacket®, uma tecnologia exclusiva da Barenbrug que inclui fungicida, dois inseticidas de amplo espectro, macro e micro nutrientes, além de bioestimulantes que proporcionam maior proteção e velocidade de estabelecimento das plantas a pasto. Assegurando ao produtor um material de qualidade ao incorporar produtos e tecnologias que passam por um rígido controle de qualidade antes e após a aplicação do tratamento industrial de sementes.

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